MEC, Ensino Superior e as Religiões
Afro-brasileiras
Aranauan, Saravá, Axé!
Nesse início de semana foi dada ampla publicidade ao trabalho do Ministério da Educação (MEC) em relação às instituições de ensino superior:
“Foi publicada nesta terça-feira (8) no
Diário Oficial da União lista com mais 38 cursos superiores com notas insatisfatórias
na última avaliação do MEC (Ministério da Educação). A lista de cursos que
estavam em análise complementa o anúncio feito pelo MEC (Ministério da
Educação) em 2012 que apontava 207 cursos superiores reprovados. Os cursos, que
receberam notas 2 no CPC (Conceito Preliminar do Curso) de 2011, serão punidos
com a suspensão de sua autonomia e assim não poderão, por exemplo, criar novas
vagas. Cursos com conceitos abaixo de 3 ficam também automaticamente
impossibilitados de oferecer o benefício do Fies (Fundo de Financiamento Estudantil)”.
Fonte: UOL Educação
Aos amigos que não estão acostumados com
os processos acadêmicos, a nota máxima que curso de uma instituição de ensino
superior pode ter é 5. Um curso com nota 2 não terá condições, caso mantenha
essa nota após planos de ação da Faculdade em questão, de permanecer aberto. A
extensa relação de instituições que ficaram com nota 2, inclusive algumas
tradicionais em ensino superior, demonstra o esforço do MEC em alcançar um alto
nível de ensino para as várias graduações do Brasil.
Mas o que isso tem a ver com as
religiões afro-brasileiras? Desde 2003, muita coisa. A única instituição de
ensino superior de confessionalidade afro-brasileira, Faculdade de Teologia
Umbandista, também passou pela avaliação do MEC. Pai Rivas informou na quinta
em primeira mão, por meio de seu blog, que a FTU conseguiu nota 4 em 5! Pai
Rivas lembrou também que a equipe responsável por essa nota é composta
integralmente por filhos e filhas espirituais de seu terreiro que trabalharam e
trabalham com ele no terreiro até hoje.
Essa nota concretiza o projeto da FTU
que é calcado no tripé: ensino de excelência, pesquisa de ponta e levar a
academia para as ruas através do diálogo. Algo dito por Pai Rivas desde 2010 e
que mais uma vez se manifestou com a benção do Astral.
Parabéns às Religiões Afro-brasileiras
por contribuir com a sociedade civil oferecendo um curso que, pelos padrões do
MEC, coloca a FTU entre os melhores cursos de teologia do país!
Quem diria... Essas mesmas religiões tão
marginalizadas por alguns poderosos setores da sociedade agora são sinônimo de
ensino de qualidade por meio da FTU. E deixa a Gira girar!
Aranauan, Saravá, Axé,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai
Rivas)