“As chuvas que vêm do céu / Quem manda nela é Deus /
E o vaqueiro vem das campinas / Ariolino sou eu”.
“Ariolino é homem / ele é guerreiro / chegou à eira
pra salvar terreiro”
Ponto do Mestre
Ariolino
Moço
de estatura alta e cabelos loiros, guerreiro e realeza da linha do mar. Este
moço que por muitos anos reinou na coroa de José Bruno de Moraes. Encarregado
pelo Astral Superior de firmar no plano físico um santuário místico de Nossa
Senhora de Nazaré. Assim, Ariolino príncipe do mar até antes nunca incorporado
em um médium encontra no jovem José Bruno de Moraes seu companheiro na missão
divina. Aos 17 anos de idade José Bruno de Moraes inicia seus passos na seara
mística, tão jovem e inexperiente, mas já consagrado mestre de uma futura e
grande eira.
A Eira como relata Sianis Shan em seu
blog Encantaria,
“Uma eira deve ser entendido
como um lugar de força, onde o que está em jogo, nem sempre é compreendido pela
mente comum, mas que emula forças supranaturais, decorrente da união destes
três reinos. A Eira a que me refiro é um lugar plasmado no plano físico, com
localização geográfica, em torno do qual nasceu um pequeno povoado, de pessoas
que para ali se dirigiram em sua época de ativação, em busca de curas
miraculosas e de poder pessoal. Nesta etapa de ativação, que ocorreu por volta
da década de 40, surgiu um homem de conhecimento, um hierofante e sacerdote da
magia natural, ou seja, um xamã, que compreendeu o posicionamento extratégicos
de pontos de poder e os uniu através de rituais mágicos, invocando as forças da
natureza, para fecharem o círculo mágico, a eira.”
De fato, Sianis Shan tem razão quando
trata da eira como um ponto de força, esse circulo mágico permaneceu erguido
por muitos anos, mesmo após a morte do antigo mestre Zé Bruno de Moraes. Zé
Bruno ou simplesmente Mestre Zé Bruno como assim chamavam a legião de devotos,
simpatizantes e médiuns que o procuravam durante todo o período de sua missão.
Iniciou seu desenvolvimento por força e manifestação do seu protetor
espiritual, filho do orixá Oxum Maré foi um puro filho merecedor das virtudes
espirituais a qual fora confiado pelo Astral Superior.
Recebendo da encantaria o maior mistério
da eira que até então encontrava-se no estado de jinas naquele
povoado que posteriormente viera a ser batizado como Povoado Nazaré do Bruno e
distrito do município de Caxias no Maranhão. O Estado de jinas é mencionado no
livro Novela Iniciática de Ocultismo de Krumm-Heller
(Huiracocha) quando este fala sobre o Santo Graal,
“para que
se dêem conta da história do Santo Graal. Esse Cálice esteve no plano físico e
agora está mergulhado dentro do plano astral, junto com o templo que antes era
físico e uma parte da montanha de Montserrat, na Catalunha, Espanha. Isto se
chama estado de JINAS. (Dito Cálice está cheio do sangue do Redentor do Mundo,
que José de Arimatéia recolheu ao pé da cruz do Gólgota.) Nessa obra vemos como
o comandante Montero entrou com seu corpo físico no autêntico templo Rosa-cruz de
Chapultepec. Esse Templo está em estado de Jinas. Montero entrou nele com seu
corpo em estado de Jinas. O doutor Rudolf Steiner, grande médico alemão, disse: “Um
corpo pode estar dentro dos mundos internos sem perder suas características
físicas”. Mario
Roso de Luna fez belos estudos sobre as terras de Jinas, porém, ele morreu
desiludido com a Sociedade Teosófica. A Rosa-cruz é um dos sete Santuários
Iniciáticos que estão no astral, mas todas as escolas rosa-cruzes
conhecidas no mundo físico atualmente são falsas. Elas caíram nas mãos de Javé.
Os índios
da América conheceram a fundo os estados de Jinas, e quando chegaram os
conquistadores espanhóis, esconderam seus templos mais sagrados dentro do plano
astral, e assim salvaram seus Mistérios Maias da profanação espanhola. O
Santuário de Mistérios Maias é um dos sete grandes Santuários ocultos que estão
agora dentro do plano astral.”
E realmente
nesse estado de jinas que se encontrava um dos maiores mistérios daquela eira
que foi legado pelo Mestre Bruno durante toda sua trajetória como o maior
curandeiro de nosso Estado. Momentos antes de sua morte, o próprio mestre sem
se dar conta do que faria como última ação retonou esse mistério ao seu estado
natural “O estado de jinas” guiado pelo seu mestre e mentor espiritual Príncipe
Ariolino. Na próxima postagem sobre: Trajetórias de um Príncipe do Mar abordarei sobre esse mistério. Saravá Fraterno
Manoel de Almeida e Silva