quinta-feira, 14 de junho de 2012

Trajetórias de um Príncipe do Mar: Príncipe Ariolino

“As chuvas que vêm do céu / Quem manda nela é Deus / E o vaqueiro vem das campinas / Ariolino sou eu”.

“Ariolino é homem / ele é guerreiro / chegou à eira pra salvar terreiro”

Ponto do Mestre Ariolino

Moço de estatura alta e cabelos loiros, guerreiro e realeza da linha do mar. Este moço que por muitos anos reinou na coroa de José Bruno de Moraes. Encarregado pelo Astral Superior de firmar no plano físico um santuário místico de Nossa Senhora de Nazaré. Assim, Ariolino príncipe do mar até antes nunca incorporado em um médium encontra no jovem José Bruno de Moraes seu companheiro na missão divina. Aos 17 anos de idade José Bruno de Moraes inicia seus passos na seara mística, tão jovem e inexperiente, mas já consagrado mestre de uma futura e grande eira.
A Eira como relata Sianis Shan em seu blog Encantaria,
Uma eira deve ser entendido como um lugar de força, onde o que está em jogo, nem sempre é compreendido pela mente comum, mas que emula forças supranaturais, decorrente da união destes três reinos. A Eira a que me refiro é um lugar plasmado no plano físico, com localização geográfica, em torno do qual nasceu um pequeno povoado, de pessoas que para ali se dirigiram em sua época de ativação, em busca de curas miraculosas e de poder pessoal. Nesta etapa de ativação, que ocorreu por volta da década de 40, surgiu um homem de conhecimento, um hierofante e sacerdote da magia natural, ou seja, um xamã, que compreendeu o posicionamento extratégicos de pontos de poder e os uniu através de rituais mágicos, invocando as forças da natureza, para fecharem o círculo mágico, a eira.”
De fato, Sianis Shan tem razão quando trata da eira como um ponto de força, esse circulo mágico permaneceu erguido por muitos anos, mesmo após a morte do antigo mestre Zé Bruno de Moraes. Zé Bruno ou simplesmente Mestre Zé Bruno como assim chamavam a legião de devotos, simpatizantes e médiuns que o procuravam durante todo o período de sua missão. Iniciou seu desenvolvimento por força e manifestação do seu protetor espiritual, filho do orixá Oxum Maré foi um puro filho merecedor das virtudes espirituais a qual fora confiado pelo Astral Superior.
Recebendo da encantaria o maior mistério da eira que até então encontrava-se no estado de jinas naquele povoado que posteriormente viera a ser batizado como Povoado Nazaré do Bruno e distrito do município de Caxias no Maranhão. O Estado de jinas é mencionado no livro Novela Iniciática de Ocultismo de Krumm-Heller (Huiracocha) quando este fala sobre o Santo Graal,
“para que se dêem conta da história do Santo Graal. Esse Cálice esteve no plano físico e agora está mergulhado dentro do plano astral, junto com o templo que antes era físico e uma parte da montanha de Montserrat, na Catalunha, Espanha. Isto se chama estado de JINAS. (Dito Cálice está cheio do sangue do Redentor do Mundo, que José de Arimatéia recolheu ao pé da cruz do Gólgota.) Nessa obra vemos como o comandante Montero entrou com seu corpo físico no autêntico templo Rosa-cruz de Chapultepec. Esse Templo está em estado de Jinas. Montero entrou nele com seu corpo em estado de Jinas. O doutor Rudolf Steiner, grande médico alemão, disse: “Um corpo pode estar dentro dos mundos internos sem perder suas características físicas”. Mario Roso de Luna fez belos estudos sobre as terras de Jinas, porém, ele morreu desiludido com a Sociedade Teosófica. A Rosa-cruz é um dos sete Santuários Iniciáticos que estão no astral, mas todas as escolas rosa-cruzes conhecidas no mundo físico atualmente são falsas. Elas caíram nas mãos de Javé. Os índios da América conheceram a fundo os estados de Jinas, e quando chegaram os conquistadores espanhóis, esconderam seus templos mais sagrados dentro do plano astral, e assim salvaram seus Mistérios Maias da profanação espanhola. O Santuário de Mistérios Maias é um dos sete grandes Santuários ocultos que estão agora dentro do plano astral.”
E realmente nesse estado de jinas que se encontrava um dos maiores mistérios daquela eira que foi legado pelo Mestre Bruno durante toda sua trajetória como o maior curandeiro de nosso Estado. Momentos antes de sua morte, o próprio mestre sem se dar conta do que faria como última ação retonou esse mistério ao seu estado natural “O estado de jinas” guiado pelo seu mestre e mentor espiritual Príncipe Ariolino. Na próxima postagem sobre: Trajetórias de um Príncipe do Mar abordarei sobre esse mistério. Saravá Fraterno
Manoel de Almeida e Silva