Católicos, evangélicos, umbandistas,
candomblecistas, protestantes, judeus… A pluralidade de manifestações
religiosas no nosso país tem raízes históricas. Somos um povo heterogêneo,
marcado por diversidade e riqueza cultural no que diz respeito às mais
diferentes formas de propagar e viver a fé.
Viver uma crença significa se firmar a
ensinamentos que fazem de nós pessoas melhores com base em princípios e valores
de bem, de compreensão e de respeito. Mas infelizmente, essa diferença vem
fomentando uma série de violências físicas e verbais ao outro. São milhares de
mortes justificadas pela intolerância religiosa no mundo, um marco de que há
algo errado.
E é claro que há algo errado! Como em
nome das religiões são provocadas tantas guerras e conflitos se todas,
intimamente, buscam o mesmo fim? Como as diferenças de credo e devoção são
motivo plausível para excluir, ridicularizar e maldizer? Como pode um
instrumento de paz servir de embasamento para o desrespeito?
Na busca da recuperação desse respeito
entre os cidadãos, seus hábitos e sua fé, celebra-se no dia 21 de janeiro o dia
nacional de combate à intolerância religiosa. Convido a todos
(independentemente de suas crenças) para que se unam a esse movimento da forma
que julgarem mais conveniente: seja numa mudança de atitude, num pedido de
desculpas a um amigo por alguma desavença de fundamento religioso, participando
de alguma manifestação pública ou mesmo em seu íntimo. Afinal, não há religião
no mundo que nos torne menos humanos. Somos todos iguais.
Vereador RJ, Atila Alexandre Nunes
Fonte: http://vereadoratilanunes.com.br