Eparrey Yansã Guerreira
Iansã, ou Oyá,
é um orixá cuja figura, no Brasil, é sincretizada com Santa Bárbara, pela
Igreja católica. Senhora do Rio Niger, é representada com um alfange e uma
cauda de animal nas mãos, e com um chifre de búfalo na cintura.
Nas lendas
provenientes do Candomblé, Iansã foi mulher de Ogum e depois de Xangô, seu
verdadeiro amor. Xangô roubou-a de Ogum. O nome Iansã é um título que Oyá
recebeu de Xangô. Esse título faz referência ao entardecer, Iansã pode ser
traduzida como a mãe do céu rosado ou a mãe do entardecer. Ao contrário do que
muitos pensam Iansã não quer dizer a mãe dos nove. Xangô a chamava de Iansã,
pois dizia que Oyá era radiante como o entardecer ou como o céu rosado e é por
isso que o rosa é sua cor por excelência.
Na liturgia
da Umbanda, Iansã é senhora dos eguns, os espíritos dos mortos, menos cultuados
no Candomblé. Na Umbanda a guia de Iansã é de cor amarela e no Candomblé é
vermelha. No Candomblé também é chamada de Oyá. Deusa da espada de fogo, Dona
das paixões, Iansã é a Rainha dos raios, dos ciclones, furacões, tufões,
vendavais. Orixá do fogo, guerreira e poderosa.
Dia da semana: quarta-feira
Saudação: Eparrei
Data: 4 de Dezembro
Metal: Cobre
Comida: acarajé e abará.
Fonte: Wikipédia