sábado, 1 de setembro de 2012

Umbanda é uma religião de espíritos e não de “Espíritas Kardecistas”

Texto recomendado aos médiuns em geral.


Não é unânime essa ideologia, tampouco absoluta do Kardecismo. O Espiritismo está relacionado ao contato com os espíritos assim como diversas religiões espalhadas pelo mundo que também adota este tipo de manifestação.
Toda religião que encerra nesse contato é de alguma forma uma religião de espíritos, sejam eles encarnados ou não. Daí dizer que o termo espírita não está ligado tão somente ao kardecismo oriundo de um compilado de situações fáticas e fenômenos sobrenaturais organizados por Kardec. A umbanda não é somente uma doutrina como a kardecista, tampouco se torna em per si uma religião, nasce da manifestação de espíritos que não se encontravam ou se identificavam com o puritanismo kardecista, igrejas cristãs, tampouco com a exuberância e luxuria eivada pelo candomblé.
Na umbanda não há essa excelsitude premeditada dos kardecistas e cristianistas, tampouco a materialidade do supremo divino como no candomblé. Na umbanda há somente três palavras: fé, esperança e caridade. Três palavras que se desdobram em vários sentidos no culto e que supera os ditames de certas pseudo-doutrinas religiosas por abranger e transpor o materialismo. A umbanda Tradicional não é essa que foi vulgarizada pelo Brasil afora, embora seus elementos basilares persistam e a sustentam como a religião genuinamente brasileira.
Contudo, a mediunidade que nunca foi exclusividade dos kardecistas é perene no seu mais alto grau de manifestação, os espíritos buscam no médium de umbanda a melhor forma de comunicação a fim de prover a finalidade ao qual fora enviado na terra. A mediunidade da incorporação ou a que chamo de manifestação espiritual completa é aquela que o médium adormece físico e mentalmente por completo para facilitar o trabalho do espírito manifestante.
O Espiritismo está relacionado ao contato com os espíritos assim como diversas religiões espalhadas pelo mundo que também adota este tipo de manifestação. Toda religião que encerra nesse contato é de alguma forma uma religião de espíritos, sejam eles encarnados ou não. Daí dizer que o termo espírita não está ligado tão somente ao kardecismo oriundo de um compilado de situações fáticas e fenômenos sobrenaturais organizados por Kardec.
A umbanda não é somente uma doutrina como a kardecista, tampouco se torna em per si uma religião, nasce da manifestação de espíritos que não se encontravam ou se identificavam com o puritanismo kardecista-cristão, tampouco com a exuberância e luxuria eivada pelo candomblé. Na umbanda não há essa excelsitude premeditada dos kardecistas, tampouco a materialidade do supremo divino como no candomblé.
Na umbanda há somente três palavras, fé, esperança e caridade. Três palavras que se desdobra em vários sentidos no culto e que supera os ditames de certas pseudo-doutrinas religiosas por abranger e transpor o materialismo. A umbanda Tradicional não é essa que foi vulgarizada pelo Brasil afora, embora seus elementos basilares persistam e a sustentam como a religião genuinamente brasileira.
A mediunidade que nunca foi exclusividade dos kardecistas é perene no seu mais alto grau de manifestação, os espíritos buscam no médium de umbanda a melhor forma de comunicação a fim de prover a finalidade ao qual fora enviado na terra. A mediunidade da incorporação ou a que chamo de manifestação espiritual completa é aquela em que o espírito num gesto de vontade consciente torna adormecida a consciência do médium para fim realizar seu trabalho secundário no plano físico.
Muitos são os estudiosos que dialogam ao longo dos anos sobre esse tema, alguns deles alertam para os riscos da mediunidade. Ora, somos como um filtro, nascemos com o períspirito puro, desintoxicados de todas as mazelas fluídicas deixadas pelo corpo anterior. Isto é, a lei do carma que impõe ao espírito o aperfeiçoamento de suas ações como condição de seu espirito para alcançar os degraus da subida rumo ao pai e a evolução, faz com que débitos passados voltem à tona para serem reajustados encaminhando o espírito desajustado ao processo de equilíbrio.
Assim o arrependimento se torna capaz de fazer com esse espírito encare esse processo levando o ao purgamento da dívida espiritual. O suicida é um caso imputado à parte, pois este não adentra a esse processo quando ceifa a própria vida, é como se este negasse a si esse direito dado pelo superior, o que este faz não será menos do que retardar esse processo. De igual modo os viciados em geral (tabaco, bebidas e substâncias tóxicas) se igualam ao suicida, porque é um manifesto consciente do médium ou do individuo se abstendo de seu real dever: purgar sua dívida com a lei cármica.
Difícil será o espírito que queira se manifestar em tal médium ou pessoa. Seu corpo fluídico, mental e o períspirito se encontram enfermo no lastimável grau de dependência. É nesse ponto que outros espíritos que não se encontram na faixa vibratória daqueles considerados ajustados perante as leis maiores que se aproximam desse médium ou pessoa para tirar-lhes proveito. Isso não quer dizer que o médium obsidiado faz o que faz e se desajusta é por causa de seu obsessor. Isso acontece, mas como efeito colateral, posto que a afinidade do médium seja compatível com eles dando espaço e abrindo portas para que este esteja a mercê dos mesmos.
Esses são os riscos que todos são passíveis de sofrer sem a devida vigília de si. O maior inimigo do homem é ele mesmo, porque não se aceita e não tolera o seu erro. A visão de espírito sem vícios é ampla, pois o ser superior as prover por está acima do topo da evolução. O desajustado se encontra em seu próprio circulo e nada pode falar além do mesmo por não poder enxergar mais longe. Nesse momento, é onde se opera a caridade que ao contrário do que pensam muitos “espíritas” se faz no plano físico. Ela ocorre primordialmente tanto numa dimensão como noutra.
É preciso está no mínimo do mínimo exigível para que um espírito se manifeste no médium. E esse mínimo é o que todos, salvo exceções, não conseguem ponderar. Um espírito guardião já encontra inúmeras dificuldades para preparar o astral de um médium para que este tenha boas comunicações quiçá àqueles cheios de vícios.  É preciso está atento a esses riscos para poder ter boas visões e deixar de ser um cego nesse mundo que não sabe que caminho tomar e deixar de ser uma bola de futebol nas mãos dos espíritos obsessores.

Por Manoel de Almeida e Silva
Estudante do Curso de Direito da Faculdade Maranhense São José dos Cocais
Zelador Espiritual de Umbanda Linha de Nazaré.