A
pemba é um objeto presente nos rituais Africanos mais antigos que se conhecem.
É fabricada com o pó extraído dos Montes Brancos Kimbanda e a água que corre no
Rio Divino U-Sil. É empregada em todos os Rituais, Cerimônias, festas, reuniões
ou solenidades africanas. Os médiuns e as Entidades Espirituais que atuam no
Centro de Umbanda costumam desenhar pontos riscados com um giz de calcário,
conhecido como pemba. Esse giz mineral, além de ser consagrado para ser
utilizado nos pontos riscados, também pode ser transformado em pó e utilizado
para outros fins de rituais de limpeza e proteção.
Quando uma Entidade se utiliza da
pemba para riscar os pontos, ela está movimentando energias sutis que,
dependendo dos sinais, pode atrair ou dissipar energias. Esses símbolos estão
afins a determinada “egrégoras”, firmadas no astral, há muito tempo. A pemba,
quando cruzada, ou seja, magnetizada por uma Entidade, se torna um grande
fixador de enrgias. A pemba é utilizada para riscar pontos nas pessoas, mas
principalmente riscar os pontos no chão. Cada ponto tem um significado que só a
Entidade que risca sabe. O ponto quando riscado está criando um elo com o plano
espiritual que emana energias, fluídos e vibrações diretamente no ponto. Na
maioria dos casos quando é riscado um ponto a entidade põe alguém necessitado
dentro dele, é quando a pessoa, às vezes, sente sente as vibrações, dependendo
de sua sensibilidade. É possível também um médium vidente ver os pontos
riscados brilharem e emanarem luzes diversas. A cor da pemba varia de acordo
com as regras de cada centro e de acordo com cada Entidade. Normalmente ela é
branca.
O termo pemba também é utilizado
com relação à Lei Maior, ou seja os trabalhadores da Umbanda são filhos de
pemba, ou seja, estão sobre a proteção da Lei Maior. Dependendo de sua conduta,
cumprindo com suas tarefas no Bem, ele estará protegido, ou caso não aja
decentemente, lhe será cobrado para que responda pelo mal que fez e volte a
caminhar no Bem.
As entidades espirituais que
atuam no movimento umbandista se identificam por meio de sinais riscados
traçados geralmente com um giz de cálcario conhecido como pemba. Esse giz
mineral além de ser consagrado para ser utilizado para escrita magística
também, pode ser transformado em pó e utilizado de outras formas em preparações
ou cerimônias ritualísticas.
E o termo pemba também é
utilizado na Umbanda no sentido de Lei, ou seja, confome o linguajar de
Umbanda, se você está sob a Lei de Pemba, você está sob a Lei maior e isso
possui sérios agravantes principalmente se o médium se desvirtua de sua tarefa
pois, nesses casos a cobrança é imediata. Então, estar sob a corrente de
Umbanda, estar sob a Pemba, exige muita cautela mas, por outro lado se o médium
procurar cumprir suas tarefas e mantiver uma postura decente, essa mesma lei
pode lhe ser favorável e muito útil porque o mesmo terá o auxílio direto das
entidades do astral que lhe proporcionarão forças para trabalhar com dignidade.
Voltando a questão da escrita,
não é sem propósito que a Lei é chamada de pemba pois, essa escrita sagrada
traduz sinais que estão afins a determinadas egrégoras firmadas no astral a
muito tempo. Assim, quando uma entidade de fato traça um sinal de pemba, ela
está movimentando energias sutis, que na dependência da variação desses sinais,
pode atrair ou dissipar determinadas correntes de energia com muita eficácia.
Esse assunto é muito complexo
para ser aberto em um livro mas, no decorrer dos trabalhos mediúnicos o médium
de fato e direto, segundo sua missão, merecimento e afinidades, pode receber
determinados sinais diretamente das entidades espirituais que o assistem, no
intuito de escudar esse médium contra o assédio do sub-mundo espiritual.
E se o leitor quiser se
aprofundar um pouco mais nesse tema poderá consultar diversas outras obras que
tratam com mais profundidade sobre o assunto, em especial recomendamos os
livros: ‘O Arqueômetro’ de autoria de Saint Yves D´Alveydre, ‘Pemba- A grafia
dos Orixás’ de autoria de Ivan Horácio Costa ( mestre Itaoman ) e ‘Umbanda – a
Proto-síntese Cósmica’ de autoria de F. Rivas Neto ( mestre Arapiaga ); Essas
obras trazem muitas elucidações reais sobre o tema.
No mais, lembramos que esses
sinais são de uso exclusivo das entidades vinculadas a corrente astral de
Umbanda e sua utilização inadequada por pessoas não habilitadas podem gerar uma
série de aborrecimentos bem como atrair determinadas energias e entidades de
difícil controle que podem levar o indivíduo às raias da loucura.
Portanto, é necessária muita
cautela nesse tema e é por isso que na maioria dos terreiros, casas,
agrupamentos ou templos de Umbanda, as entidades ensinam e utilizam outros
sinais mais simples e simbólicos, apenas de efeito elucidativo (por exemplo:
corações, machados, espadas etc.), deixando os verdadeiros sinais de pemba
velados até que os filhos amadurecem e possam adentrar nesses campos com
segurança. Enfim, o importante é procurar trabalhar e deixar que as
entidades atuem da forma que elas acharem conveniente porque com certeza elas
nos conhecem melhor do que nós próprios pensamos que nos conhecemos...
Carlinhos Lima - Astrologo,
Tarologo e Pesquisador.